
Ji-Paraná (RO) encerra o ano de 2025 sob um cenário de colapso administrativo na Secretaria Municipal de Planejamento (SEMPLAN), resultado direto da condução exercida ao longo do ano pelo secretário Renato Antônio Fuverki. A pasta fecha o exercÃcio sem entregar uma única obra, sem licitar novos empreendimentos e sem apresentar qualquer planejamento minimamente consistente para 2026, revelando um ano inteiro marcado pela inércia, improviso e ausência de comando técnico.
Sob a gestão de Renato Fuverki, o que deveria ser planejamento virou paralisia. A secretaria responsável por organizar o crescimento da cidade passou todo o ano sem cumprir sua função estratégica, limitando-se a atos burocráticos, sem visão de médio ou longo prazo. O resultado é um municÃpio travado e um exercÃcio seguinte comprometido antes mesmo de começar.
Durante todo o ano de 2025, nenhuma obra estruturante foi entregue ou sequer licitada sob a condução do secretário. Não houve projetos novos, não houve cronograma de execução e não houve diretrizes claras. A gestão de Renato Fuverki caracterizou-se pela reação a demandas pontuais, sem liderança administrativa e sem protagonismo técnico.
Levantamento das publicações do Diário Oficial do MunicÃpio confirma esse cenário. A atuação da SEMPLAN ao longo de 2025, sob o comando de Renato Fuverki, restringiu-se à retomada de contratos antigos, ajustes administrativos e despachos internos. Não há registro de licitações relevantes de obras novas, tampouco de entregas concretas à população. O saldo do ano é o vazio administrativo.
DENÚNCIAS APONTAM INCAPACIDADE GRITANTE NA CONDUÇÃO DA PASTA
Denúncias recebidas pelo Comando364 ao longo de 2025 reforçam que a incapacidade de Renato Fuverki não ficou restrita ao plano interno da administração, mas atingiu diretamente a população. Um dos casos mais emblemáticos envolve moradores do bairro Jorge Teixeira, que passaram praticamente todo o ano tentando, sem sucesso, a abertura de uma rua junto à SEMPLAN.
Segundo os relatos, a demanda esbarrou repetidas vezes em orientações contraditórias, falta de encaminhamento técnico e ausência de domÃnio da legislação urbanÃstica por parte da gestão conduzida por Renato Fuverki. Não houve impedimento legal concreto para a intervenção. Houve desorganização administrativa, desconhecimento normativo e incapacidade de conduzir um procedimento básico, transformando uma demanda simples em um impasse que se arrastou por todo o exercÃcio.
DFDs: O RETRATO DO DESPREPARO NA GESTÃO RENATO FUVERKI
O despreparo da condução da SEMPLAN ficou ainda mais evidente no fim de 2025, quando, sob a gestão de Renato Fuverki, a secretaria passou a exigir os Documentos de Formalização da Demanda (DFDs). A exigência está prevista desde 2021 na Lei nº 14.133, mas só foi tratada no apagar das luzes do exercÃcio, de forma tardia e improvisada.
Em uma gestão minimamente organizada, os DFDs deveriam ter sido solicitados entre julho e agosto. Sob o comando de Renato Fuverki, porém, a ausência de cronograma e de planejamento adequado fez com que secretarias inteiras fossem empurradas para uma corrida contra o tempo, produzindo documentos fora do prazo ideal e de forma açodada. O resultado é um planejamento frágil que compromete diretamente as contratações previstas para 2026.
GESTÃO INFORMAL E FALTA DE MÉTODO
Relatos internos apontam que, ao longo de 2025, decisões administrativas, orientações de trabalho e cobranças ocorreram de forma informal, muitas vezes por mensagens, sem fluxos técnicos definidos e sem padronização institucional. Esse modelo de condução, atribuÃdo à forma de gestão adotada por Renato Fuverki, fragilizou processos e aumentou o risco administrativo da pasta.
UM ANO PERDIDO SOB UM COMANDO FRAGILIZADO
O encerramento de 2025 deixa uma herança pesada diretamente associada à gestão de Renato Fuverki à frente da SEMPLAN. Um ano inteiro sem obras, sem licitações relevantes, sem planejamento estruturado e com demandas básicas da população ignoradas. As consequências recaem agora sobre 2026, que começa sob risco administrativo, com cronogramas comprometidos e contratações fragilizadas.
O balanço é claro: 2025 foi um ano perdido para o planejamento de Ji-Paraná, e esse fracasso tem nome, cargo e responsável. Os efeitos da condução exercida ao longo do ano não ficaram no passado. Eles avançam sobre o próximo exercÃcio, impondo desafios que poderiam — e deveriam — ter sido evitados com gestão, técnica e responsabilidade administrativa.
