
Após receber diversas DENÚNCIAS, o site Comando364 consultou setores da administração pública, empresários da construção civil, representantes do setor produtivo e integrantes da classe política, e o quadro revelado é considerado alarmante. Às vésperas de completar 12 meses no comando da Secretaria Municipal de Planejamento SEMPLAN, no próximo dia 31, Renato Fuverk é amplamente percebido como o principal foco de preocupação dentro da gestão. O período que se encerra agora acumulou travamentos, lentidão e falhas operacionais que já despertaram inquietação no gabinete do prefeito Affonso Cândido.
Segundo a apuração, Affonso é reconhecido por sua rotina intensa, disciplinada e pela prática de acompanhar de perto cada secretaria de segunda a segunda. O prefeito manifesta crescente preocupação com o desempenho da SEMPLAN. Interlocutores avaliam que ele não pretende tolerar secretarias paralisadas ou incapazes de apresentar resultados consistentes no próximo ciclo administrativo.
A percepção predominante entre os setores consultados é que, ao longo desses 12 meses que se encerram agora em dezembro, o planejamento municipal perdeu ritmo, organização e eficiência sob a condução de Renato Fuverk. O resultado inclui metas estratégicas prejudicadas, obras atrasadas e fragilidade na execução do plano de governo.
Percepção generalizada de fragilidade técnica e desorganização interna
Servidores e técnicos ouvidos pela reportagem, que pediram para não ser identificados por temer represálias, relatam que a SEMPLAN opera em um ambiente marcado por desarticulação interna, processos represados, falhas de comunicação e ausência de integração entre equipes. A avaliação predominante entre esses profissionais é que Renato Fuverk não demonstrou domínio técnico, coordenação administrativa ou capacidade de estabelecer ritmo de trabalho, mesmo após quase um ano completo à frente da pasta.
Licenças de obra e Habite-se travam a construção civil
Empresários da construção civil reforçam que o drama no licenciamento, especialmente na emissão do Habite-se, se tornou um dos gargalos mais graves da administração. O setor explica que o Habite-se é documento indispensável para a entrega final dos imóveis e, principalmente, para que clientes consigam acesso ao financiamento bancário. Sem a emissão, empreendimentos finalizados ficam tecnicamente impossibilitados de serem comercializados dentro das regras de crédito, criando prejuízos diretos, travando contratos e comprometendo a saúde financeira das empresas. Segundo os profissionais consultados, a demora da SEMPLAN em analisar e liberar esses processos tem impactos imediatos e severos, afetando um dos motores mais relevantes da economia de Ji-Paraná.
Morosidade administrativa afasta empresas e compromete licitações
Representantes do setor produtivo relatam que a demora excessiva e a falta de previsibilidade afastaram empresas das licitações municipais. A interpretação predominante é que a SEMPLAN se tornou um ponto de estrangulamento administrativo que reduz competitividade e dificulta investimentos. Estudos de instituições como Tribunal de Contas da União, Ministério da Economia e Banco Mundial demonstram que ambientes lentos e desorganizados causam retração econômica.
Classe política identifica a SEMPLAN como o epicentro da preocupação
Vereadores, deputados e senadores consultados afirmam que, embora existam desafios em outras áreas da administração, a SEMPLAN é vista como o maior problema estrutural da gestão municipal. A leitura política predominante é que o baixo desempenho da pasta impede a captação de recursos, atrasa obras e compromete políticas públicas essenciais. A avaliação é que Ji-Paraná perde terreno diante das fragilidades atribuídas à atuação de Renato Fuverk.
Um ano perdido enquanto outras cidades avançam
Enquanto Ji-Paraná chega ao fim desses 12 meses de travamento no planejamento municipal, cidades como Porto Velho, Cacoal, Vilhena, Jaru e Ouro Preto do Oeste avançaram em obras, convênios e modernização administrativa. A secretaria que deveria liderar o desenvolvimento do município se tornou o principal freio da administração sob a condução de Renato Fuverk. O município encerra o ano em perda de competitividade, oportunidades e crescimento.
