Do Caos à Reconstrução: Ji-Paraná Entre o Passado e o Futuro

A gestão Affonso Cândido caminha para completar, no dia 31 de dezembro de 2025, seu primeiro ciclo administrativo, encerrando 365 dias de trabalho marcados por diálogo, estabilidade e responsabilidade pública. Em apenas um ano, Ji-Paraná voltou a viver um ambiente político saudável: os 17 vereadores atuam de forma unida, sem rupturas, sem disputas internas e sem o clima hostil que dominou o município no passado recente.

Essa harmonia também se estende à imprensa. A gestão Affonso mantém uma relação amistosa, transparente e respeitosa com os veículos de comunicação, compreendendo o papel fundamental do jornalismo na democracia e na fiscalização das ações públicas. Diferente disso, a gestão Isaú, entre 2021 e 2024, acumulou brigas, ataques e conflitos intensos com a imprensa, ampliando ainda mais o desgaste institucional que já existia dentro da prefeitura.

Outro ponto decisivo é o nível de cooperação externa. Hoje, Ji-Paraná mantém diálogo permanente com todos os deputados estaduais, todos os deputados federais e os três senadores de Rondônia. Esse alinhamento político trouxe emendas, recursos e grandes investimentos que têm fortalecido a infraestrutura, a saúde, a educação e o desenvolvimento da cidade. A credibilidade administrativa voltou — e isso abriu as portas para obras e investimentos que antes não chegavam.

O contraste com a gestão anterior é incontestável. Em 2021, a Operação Colapso revelou a tentativa de desvio de R$ 37 milhões da saúde. Em 2022, a Operação Miragem expôs irregularidades e desvio milionário no transporte escolar, atingindo um serviço essencial para milhares de crianças. Em 2023, a DRACO investigou um esquema na iluminação pública com prejuízo estimado de R$ 17 milhões.

E o cenário ficou ainda pior.
Nas operações Horizonte de Eventos e Arcana Revelada, Isaú Fonseca e seu filho foram afastados do cargo, produzindo notícias vexatórias em nível nacional e afetando a imagem de Ji-Paraná em todo o país. A Arcana Revelada apontou ainda que cerca de R$ 1 milhão em propina teria como destino final o então prefeito.

A gestão Isaú não afundou sozinha.
Diversos vereadores que lhe deram sustentação política, mantendo o caos administrativo ativo dentro da prefeitura, foram juntos para o caminho da derrota. A população rejeitou não apenas o prefeito, mas também aqueles que estavam ao seu lado, e muitos desses parlamentares não conseguiram se reeleger, pagando o preço por terem blindado um governo repleto de escândalos e investigações.

Foram quatro anos de instabilidade política, conflitos com a imprensa, brigas constantes com a Câmara Municipal, afastamentos, investigações e prejuízo ao erário. A resposta das urnas foi contundente: mais de 64% de rejeição, a maior da história do município. Além disso, ficaram como herança diversas tomadas de contas especiais e processos de devolução de milhões de reais aos cofres públicos.

Enquanto isso, a gestão Affonso chega ao final de seus primeiros 365 dias com estabilidade, união política, investimentos chegando de todas as esferas, respeito institucional e diálogo aberto com imprensa, vereadores, deputados e senadores. Ji-Paraná vive hoje uma fase de reconstrução, credibilidade e fortalecimento das relações institucionais.

A diferença entre as duas gestões é profunda e evidente.
De um lado, um passado marcado por escândalos, afastamentos, prejuízos e vergonha nacional, que arrastou consigo até aliados políticos.
Do outro, um presente de diálogo, cooperação, investimentos, seriedade e união.

Ji-Paraná já escolheu qual desses caminhos constrói o futuro que o município merece — e a diferença está diante de todos.

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